Gustavo gayer
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Uma das principais linhas de ataque que o fizeram ganhar espaço no cenário nacional foram as acusações de que professores utilizavam o ambiente escolar para “doutrinar” os alunos, afirmando que os profissionais pregam ideologia de gênero.
Em 2020, o parlamentar reverberava com frequência notícias falsas sobre a pandemia da Covid-19 e produziu desinformação sobre um grupo de enfermeiras atacadas durante um protesto na Praça dos Três Poderes.
A CPI da Covid-19, em 2021, demandou que o Google apresentasse um relatório com os perfis que mais lucraram com a divulgação de fake news, e o canal de Gustavo Gayer foi o segundo mais lucrativo, acumulando US$ 8 mil com 56 vídeos.
Quando concorreu à Prefeitura de Goiânia, em 2020, enfrentou problemas com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por não apresentar a certidão criminal negativa, pois, em setembro de 2015, ele foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás por provocar um acidente de trânsito, alcoolizado.
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) é alvo da Operação Discalculia, deflagrada pela Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira (25/10), com o objetivo de desarticular associação criminosa voltada para desvio de cota parlamentar e falsificação de documentos para criação de Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).
O bolsonarista, um dos parlamentares mais moralistas e com mais forte discurso “contra a corrupção” é acusado de integrar uma associação criminosa que desviava ...
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- PF indicia o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) por desvio de verbas da cota parlamentar através de uma OSCIP fraudulenta.
- Gayer e seus assessores são acusados de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento e peculato-desvio.
- A investigação, iniciada em outubro de 2023 com mandados de busca e apreensão, apura o direcionamento de verbas para a OSCIP.
A Polícia Federal indiciou nesta quinta-feira o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO).
O deputado é dono de uma escola de inglês, Gayer e Gayer idiomas, fundada em julho de 2013, em Goiânia.
A mãe dele, Maria da Conceição Gayer, foi vereadora, deputada estadual, secretária-geral do MDB de Goiás e fundadora do diretório local do extinto PDC. O bisavô Plínio Gayer foi deputado federal, e a cunhada é a deputada estadual Luana Ribeiro, do PCdoB do Tocantins.
Apesar de a família vir de uma linha política progressista, o deputado ganhou destaque no campo da extrema direita, sendo apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Gayer tornou-se uma figura conhecida ao se aproximar do bolsonarismo e ser bastante ativo nas redes sociais.
O bolsonarista, um dos parlamentares mais moralistas e com mais forte discurso “contra a corrupção” é acusado de integrar uma associação criminosa que desviava recursos da cota parlamentar por meio de uma OSCIP criada com documentos falsificados.
A conclusão é da Diretoria de Combate ao Crime Organizado e à Corrupção (Dicor), que imputou ao extremista os crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio.
Ele é herdeiro político da família no estado. Durante os cumprimentos desses mandados, foi encontrado também mais de R$ 70 mil em espécie com um funcionário de Gayer.
Até o momento, o deputado bolsonarista “anticorrupção” não se manifestou em relação às acusações e ao indiciamento por parte da Polícia Federal.
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Em 2000, ele também se envolveu em um acidente que resultou na morte de duas pessoas, deixando uma terceira paraplégica.Além de Gayer, foram indiciados ainda o filho dele e diversos assessores lotados em seu gabinete na Câmara dos Deputados.
O objetivo do esquema, segundo a investigação, era direcionar verbas parlamentares para a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) montada de forma fraudulenta.
A apuração avançou a partir de operação deflagrada em outubro do ano passado, quando o Supremo Tribunal Federal autorizou 19 mandados de busca e apreensão em endereços de Brasília (DF), Goiânia (GO), Aparecida de Goiânia (GO), Valparaíso de Goiás (GO) e Cidade Ocidental (GO).
Ele perdeu a corrida à Prefeitura da capital goiana.
O deputado tem mais de 1,7 milhão de seguidores no YouTube, 2,1 milhões no Instagram e 1,2 milhão no X.